Hoje é comemorado o Dia dos Namorados, uma data especial, tanto para os novos casais, como para os eternos enamorados, que nesta data, celebram todos os motivos que fortalecem a união.
Há quem acredite que esses encontros acontecem por força do destino, ou pelos desígnios de Deus, entretanto o que todos concordam é que existe um divisor na história pessoal de cada um, o antes e depois.
Muitas dessas histórias começaram dentro da Polícia Militar do Distrito Federal, como no caso das histórias de amor que vamos contar para vocês agora.
O casal, 1º Tenente QOPM Salvador e 1º Tenente QOPM Eduarda, estão juntos há seis anos. Eles se conheceram durante o Curso de Formação de Oficiais.
Salvador conta que não demorou muito para que eles começassem a namorar. O curso começou no mês de abril e em julho eles já estavam juntos.
“Houve receio porque estava no início do curso, se não desse certo ainda iríamos conviver diariamente por mais dois anos e meio. Mas na época não pensamos muito nisso, começamos a namorar e pronto”.
Logo, cerca de 30 dias, todos os outros alunos, e a própria coordenação já sabia da formação do novo casal, no curso de formação de oficiais. E eles estudavam juntos e dividiram as missões do curso.
Desde então, eles dividem a vida e a missão de ser policial militar.
“A vantagem é que nós entendemos as demandas de trabalho um do outro, não achamos ruim o “excesso” de trabalho. Nos ajudamos e aconselhamos com os assuntos do trabalho de cada um, pois trabalhamos em unidades diferentes”.
Ao serem questionados sobre o desafio de ser casado com um “irmão de corporação”, Eduarda conta que “O maior desafio é não ficar falando do trabalho e da Corporação o tempo todo, pois isso acabaria atrapalhando o relacionamento”, mas ressalta que eles sabem separar bem os assuntos.
Para o casal de militares, "Ser policial militar é poder fazer um pouco para ajudar nossa sociedade, que é tão carente de diversos aspectos. É também proporcionar uma qualidade de vida para nossa família”.
Entre os grandes frutos dessa união, a princesa Victória alegra a vida de ambos há 1 ano e 3 meses.
Outra grande história de amor que nasceu na PMDF, é do 2º Sargento Luana 1º Sargento Aristóteles que se conheceram durante um treinamento que a ROTAM fez para os policiais do Grupo Tático Operacional, GTOPs.
"Seguimos nossas vidas e tempos depois eu estava equipando a viatura pra entrar de serviço, ele passou numa viatura da Força Nacional, cuja base que funcionava dentro do meu batalhão. Me reconheceu, puxou assunto e de lá pra cá já se vão 15 anos de relacionamento e 12 de casados".
Luana conta que nessa época ela era lotada no 9ª BPM (GTOP 29 - Gama) com 6 anos de polícia e ele no 11°BPM (GTOP31- Samambaia), com 12 na corporação.
Um encontro de duas pessoa que parecia ter sido marcado, mesmo antes de acontecer, e por isso nunca houve receio sobre a possibilidade de não dar certo.
"Não teve, desde o início tivemos muita afinidade, objetivos que se completavam mesmo. Nossa história de vida era muito parecida, família simples, concurso pra ter estabilidade e depois a descoberta da paixão pela PM. No início a gente só falava de polícia, das ocorrências, foi o que nos uniu, não tinha espaço pra dúvidas. Deu liga, deu certo mesmo", conta Luana.
Luana conta que depois disso, Aristóteles já foi falar com a sua mãe. "Minha mãe é subtenente, ele foi lá em casa, conversou com ela, pediu permissão, foi isso. Já estava oficializado".
Sobre as vantagens de ter a mesma companhia na vida e na profissão, Luana conta que a grande vantagem é o companheirismo.
"A gente se entende, tem afinidade em tudo, transita em qualquer ambiente juntos, aprendizado pessoal e crescimento pessoal um com o outro, parceria dentro e fora da polícia".
E destaca que a paixão e dedicação pela corporação, pode ser tido como o único desafio entre eles.
"Separar os conflitos do trabalho da vida familiar e o principal, conciliar nossa dedicação à PM com o cuidado com a família, muitas vezes a polícia ficou e ainda fica como prioridade".
O amor pela PMDF também passou para a filha do casal, Liz de 6 anos. "Uma mine policial".
Quando Luana, filha de uma policial militar, uma mulher policial, casada com um policial militar, foi questionada sobre o significado de servir a gloriosa PMDF, a resposta não poderia ser outra.
"É a nossa história. Fez e faz parte de tudo na nossa vida. Assim como o nosso casamento, ser policial militar sempre envolveu dedicação, renúncias e o principal, grandes alegrias. Temos orgulho do que vemos quando olhamos pra trás, pelo legado que ainda estamos construindo juntos nesses mais de 20 anos de corporação. E agradecemos a Deus por sempre ter preparado lugares e pessoas na nossa jornada aqui na PMDF".
A CABE agradece aos casais, por terem dividido essas lindas histórias de amor, companheirismo e missão de vida com todos nós.
E deseja que todos os enamorados tenham um feliz Dia dos Namorados.
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